INSIDE!

Inside é um jogo de aventura em plataforma com elementos de suspense, muita gente até acha que ele se enquadra no gênero terror mais eu não vejo dessa forma, e acredito que a desenvolvedora também não pensava assim pois se pensasse faria algo mais chamativo ou criaria mais situações desse tipo, o game foi desenvolvido pela Playdead sendo esse o segundo jogo da desenvolvedora, seu primeiro projeto foi o game Limbo lançado em 2010, ele foi tão bem sucedido e aclamado pela critica e jogadores que possibilitou a desenvolvedora a ganhar bastante dinheiro afim de criar algo maior com mais recursos e esse algo maior é exatamente Inside, o game foi lançado em 2016 nos consoles PlayStation 4, Xbox One e PC (atualmente ele também esta disponível para o console Nintendo Switch), então é sobre ele que vou falar agora mais em um vídeo explicativo e com uma conclusão no final já que eu acho que não valeria a pena dar uma nota de 0 a 10 como se eu tivesse uma verdade absoluta, e a unica intensão aqui é apresentar a proposta do game afim de te fazer ficar interessado por ele, ou não.

ENREDO!

Eu sempre começo falando um pouco da historia do game mais dessa vez é um pouco mais complexo fazer isso pois assim como o game Limbo o game Inside não tem sua historia divulgada pela desenvolvedora, ela deixa aberta para que os jogadores deem seus pontos de vista e eles mesmos criem suas teorias sobre o que de fato esta acontecendo, O que se sabe é que você controla um menino seguindo para um lugar misterioso enquanto tenta sobreviver a varias adversidades que tentam impedir seu progresso, ao longo da jornada o jogador descobre que nesse lugar onde ele esta indo existe pessoas fazendo experimentos em corpos humanos e em animais, esses experimentos parecem ter como objetivo controlar as pessoas através de dispositivos eletrônicos ou capacetes, Nesse game você vai ser surpreendido do inicio ao fim pois logo de cara assim que você começa a controlar o menino andando por uma floresta e encontra as primeiras pessoas que estão ali no local a noite trabalhando em alguns tubos misteriosos, assim que essas pessoas que parecem seguranças te veem eles atiram pra tentar te matar sem pensar duas vezes e é a partir dai que o jogador percebe que o seu caminho vai ser muito perigoso e que se ele for descoberto em algum momento ele vai morrer sem sequer ter chances de se defender. sem contar que quando você vê soldados atirando em uma suposta criança é porque algo esta terrivelmente errado no local.

INIMIGOS!

Inside possui uma quantidade pequena de inimigos, basicamente soldados que protegem e monitoram o lugar alem de algumas maquinas de segurança, também existe um confronto contra um porco infectado que esta fora de controle por estar dominado por um tipo de verme, alem de um confronto contra uma mulher com cabelos longos que fica embaixo da água e que te persegue sempre que você tem que trafegar pela água, isso mais pro meio e final do game, Particularmente eu achei a quantidade de inimigos baixa e acredito que a desenvolvedora poderia ter criado mais inimigos e confrontos pois isso não interferiria tanto na narrativa do game agregando mais tempo de jogo e consequentemente daria uma imersão maior pra quem joga ficar ainda mais fascinado com tudo a sua volta.

GRÁFICOS E PROGRESSÃO!

Os gráficos de Inside são extremamente bem feitos repletos de detalhes em absolutamente todos os cenários, destaque para as paisagens de fins de tarde quando o jogador esta andando pelos telhados do local, aquele brilho do sol da tarde é algo bem assustador pois ao invés de causar paz aquilo de alguma forma te da um desconforto fazendo o jogador pensar que a noite logo vai chegar e com ela muitas incertezas e novos perigos, o efeito das chuvas e a movimentação do personagem também é algo muito bem feito, Já na questão da progressão eu diria que Inside quer sim que o jogador avance, então se você comparar os quebra cabeças de Limbo com os de Inside vai perceber que Inside é bem mais fácil alem de contar com uma jogabilidade quase perfeita, isso por si só mostra o quanto a desenvolvedora espera que o jogador consiga progredir para conseguir descobrir novas coisas mesmo que no final ele ainda não saiba de absolutamente nada, para finalizar essa parte fica aqui uma das maiores criticas que o game recebeu que foi na questão de duração da gameplay, ele é um jogo bem curto que pode ser finalizado em 2 horas então como eu mencionei agora pouco acredito que a desenvolvedora deveria ter criado mais inimigos e um pouco mais de cenários pra tentar deixar o game com uma duração um pouco maior, até porque se você dividir o game em três atos inicio, meio e fim como normalmente os filmes são analisados a gente percebe que Inside começa corrido se desenvolve bem em seu meio e tem um desfecho final extremante corrido, por outro lado é graças ao game ser bem curto que ele teve um preço baixo deis de seu lançamento fazendo assim mais pessoas terem condições para joga-lo.

CURIOSIDADES!

Nessa parte da critica eu sempre procuro alguma curiosidade sobre o game e dessa vez eu poderia contar algumas das teorias só que como existe muitas isso acabaria fugindo muito da proposta inicial, então vou apenas falar que Inside possui um segundo final que pode ser conseguido após o jogador finalizar o game uma vez, para fazer esse final é necessário que durante a sua gameplay você tenha encontrado algumas bolas metálicas e retirado a sua fonte de energia assim as desligando, com isso no novo início do jogo há uma parte onde o garoto passa por um campo de plantação de milho, nele vai ter uma porta secreta no chão, e ao entrar por ela você vai encontrar um pequeno abrigo subterrâneo, no local tem uma entrada no lado esquerdo e outra no lado direito, no lado esquerdo tem uma última bola de energia e uma sala com algumas fotos e na direita após um longo corredor tem uma sala com um plug em uma parede, lá no fundo do cenário há um dos capacetes de controle mental que em alguns momentos do game você utiliza para controlar algumas pessoas deformadas que fazem partes de experimentos, quando você desconecta esse plug, a energia do local acaba e com isso o capacete é desligado e o garoto caí imóvel assim como os humanos controlados por ele durante a gameplay, esse segundo final mostra que o garoto esta sendo controlado o tempo todo assim como todos os envolvidos na historia e a única diferença é quem os controla, ainda assim essa é apenas mais uma teoria já que é apenas um final secundário.

CONCLUSÃO!

Inside é um jogo que deveria ser jogado por todos pois funciona como um curta metragem, é o tipo de jogo que vai fazer o jogador se sentir desconfortável do começo ao fim, vivendo nesse clima de suspense e apreensão ao mesmo tempo que quer avançar rumo ao desconhecido para enfim conseguir ver o protagonista em um lugar seguro, mais a pergunta que devemos nos fazer é: sera mesmo que esse menino quer estar em segurança? talvez a resposta até seja sim mais de alguma forma precisamos avançar e superar tudo para que no fim possamos ser surpreendidos mais uma vez, Eu diria que você vai jogar Inside e no começo vai estar confuso, no meio da trama ainda vai estar confuso e no final vai estar mais confuso ainda porem com uma sede de conhecer mais sobre as teorias pra tentar de alguma forma compreender o que realmente aconteceu, antes de concluir queriam mencionar o trabalho de áudio que é fantástico, e eu não sou muito critico nessa questão pois acredito que a maioria dos games possui áudios bons e quase sempre cumpre bem seu papel, mais o desse jogo é realmente algo muito acima da média e também merece ser destacado, Se você nunca jogou Inside acho que deveria dar uma chance ao game pois tenho certeza que você não vai se arrepender e vai poder conferir de perto o segundo trabalho de uma das desenvolvedoras mais promissoras no mundo dos games.